A professora Elizabeth, da disciplina de Geografia, desde o 2°
bimestre deste ano letivo, vem desenvolvendo uma atividade com seus alunos do
8° ano onde eles tem de pesquisar notícias atuais relacionadas á área da
Geografia, como notícias sobre economia, meio ambiente, cultura e etc. Abaixo,
iremos postar algumas notícias mais recentes. Boa leitura!
Brasil tem maior
proporção de mulheres empreendedoras entre países do G-20, diz EY
Segundo estudo, 18% das mulheres em idade economicamente ativa são
empreendedoras, num total de 10,4 milhões de pessoas.
RIO - Um estudo da consultoria EY (antiga Ernst
& Young), publicado com exclusividade pelo site do GLOBO, revela que o
Brasil tem a maior proporção de empreendedorismo feminino entre os países
integrantes do G-20, o grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo.
Segundo a pesquisa EY G20 Entrepreneurship Barometer 2013, o país tem 10,4
milhões de mulheres empreendedoras, o que representa 14% da população com idade
economicamente ativa (de 18 a 64 anos). O número supera o de países como
Argentina (12%), México (10%), África do Sul (8,5%) e Austrália (6,5%).
Segundo a pesquisa, a maior relação de mulheres empreendedoras no
Brasil, em relação a outros países, está ligada a uma percepção de que abrir um
negócios próprio é “muito favorável e uma opção de carreira”. Também seria
parcialmente resultado do Programa Nacional Trabalho e Empreendedorismo da
Mulher, uma iniciativa que estaria “finalmente se espalhando, após um começo
limitado”, ligada ao SEBRAE e ao governo federal.
Vanessa de Oliveira Peixoto é uma dessas empreendedoras. Formada em
comunicação, ela decidiu abrir um negócio para ter mais tempo para a filha. Com
investimento baixo, criou em 2011 a Mídia Pane, voltada a propaganda em saco de
pão, aproveitando uma ideia semelhante que surgia na Espanha. O mercado é
promissor. Segundo dados da Associação Brasileira da Panificação (Abip), o pão
francês está presente na mesa de 97% dos brasileiros. Hoje, com modelo de
franquias, o negócio conta com 72 unidades distribuídas em 16 estados do país.
São cerca de 1,8 milhão de embalagens impressas por mês.
— Vejo muitas mulheres que buscam a franquia com o objetivo parecido com
o meu, ter mais tempo para os filhos. Eu tenho mais flexibilidade de horário,
consigo levar minha filha para escola, para o médio. Mas não trabalho menos,
isso é uma enganação.Quando você tem um negócio próprio, não dorme como
antigamente, trabalha no fim de semana. O que você tem, na verdade, é
flexibilidade para usar seu tempo — explica Vanessa.
O presidente para América do Sul da EY, Jorge Menegassi, diz que metade
dos novos empreendimentos no país é liderada por mulheres, algo a ser
comemorado. Segundo ele, porém, a “taxa de mortalidade” dos negócios femininos
também seria maior do que a dos homens. Menegassi diz que uma das dificuldades
das empreendedoras mulheres é crescer seus negócios, apesar de mais mulheres
empreendedoras terem formação acadêmica de nível superior (18%) em comparação
aos homens (11%).
— Temos um programa de empreendedores do ano e o número de mulheres que
participa é mínimo. Elas começam bem, mas muitas não consegue levar o negócio à
frente ou fazê-los crescer. Pode ser que elas esteja se dedicando a um
empreendedorismo mais básico, voltado para a família dela — avalia Menegassi,
acrescentando que a EY lançou no começo do ano um programa para reconhecer e
incentivar o empreendedorismo entre mulheres, chamado Winning Women Brasil.
Segundo o Santander Brasil, as mulheres são as maiores tomadoras de
financiamento de sua carteira de microcrédito — voltado para pequenos negócios,
com faturamento máximo de até R$ 120 mil por ano. Elas respondem por 69,5% dos
125 mil clientes ativos. É uma carteira que cresceu 20% ao ano, nos últimos
três anos. Jeronimo Ramos. Superintende de Microcrédito na do Santander, diz
que existem nichos com mais apelo entre as mulheres, como setor de beleza e
pequenos mercados.
— É uma mulher normalmente na faixa do 20 aos 40 anos. É uma
empreendedora que sempre demonstra intuição nos negócios. Da nossa carteira temos
apenas 5% de inadimplência, valores pagos nos próximos 30 a 60 dias. E as
mulheres respondem por uma parte menor desse atraso. Isso mostra mais segurança
delas ao tomar crédito — afirma Ramos.
Corte de árvores diminui área de sombra
na Praça São Salvador
Moradores criticam demora para o replantio na área de lazer em
Laranjeiras
Local é muito frequentado por crianças e idosos
Frequentadores criticam a remoção de
árvores sem que haja replantio - Foto
do leitor Lima de Amorim /
RIO - Muito frequentada por idosos e crianças, a
Praça São Salvador, em Laranjeiras, tem sofrido com a redução de sua área verde
desde o ano passado. De acordo com o leitor Lima de Amorim, já são oito árvores
a menos, o que vem diminuindo a área coberta pela sombra no local. Ele reclama
da demora da Fundação Parques e Jardins (FPJ) para realizar o replantio.
— Esta praça sempre foi um lugar super agradável.
As árvores eram imponentes, mas a área de sombra está cada vez mais banguela. A
prefeitura do Rio parece um bicho com duas cabeças que não se comunicam entre
si. A Comlurb poda ou arranca, mas a Fundação Parques e Jardins não replanta.
Não há qualquer preocupação do poder público em repor a área verde — conta.
Amorim relata que pelo menos quatro árvores já
haviam sido cortadas no fim do ano passado. Após protestos dos moradores, houve
o replantio com novas unidades - que acabaram morrendo. No último mês, mais
três plantas foram arrancadas na praça e outra em frente à Escola Municipal
Senador Corrêa, totalizando oito a menos.
Por meio de nota, a Comlurb informou que não poda
aleatoriamente árvores nem faz remoções desnecessárias. Todos os serviços são
efetuados após vistoria de engenheiros florestais ou agrônomos. Segundo a
companhia, as unidades mostradas na imagem foram removidas por estarem mortas.
Os dois troncos devem ser retirados em breve.
Em relação ao replantio, a FPJ se prontificou a
enviar uma equipe para vistoriar o local no começo da semana que vem. De acordo
com o órgão, o prazo para a colocação de novas árvores só poderá ser informado
após a visita.
Lisboa: escombros que
restaram de terremoto viram atração turística
Crônica mostra
como os portugueses se reergueram após tragédia.
Cidade transformou terremoto em oportunidade de se modernizar.
Os escombros que restaram do terremoto que arrasou Lisboa há dois
séculos e meio viraram atração turística. A cidade superou a tragédia e
conseguiu se reerguer.
Lisboa tem um museu que conta a história da tragédia, o Lisboa Story
Centre. A visita custa R$ 20. O início tem desde a fundação da cidade,
considerada a segunda mais antiga da Europa, com três mil anos; a fase gloriosa
de Portugal, com as
caravelas, os descobrimentos, o crescimento de Lisboa; e o ponto alto: a
recriação da tragédia do terremoto.
Era dia de todos os Santos, 1º de novembro de 1755. As igrejas estavam
cheias quando tudo começou a tremer e vir abaixo. Até hoje, esta é considerada
uma das maiores tragédias naturais da Europa – 10% dos moradores morreram, o
equivalente a 30 mil pessoas. Depois ainda veio o tsunami e o incêndio.
A decisão de transformar a maior tragédia portuguesa em atração
turística foi polêmica. O museu mostra também como Lisboa transformou a
tragédia em uma oportunidade de se modernizar. O grande dirigente da época,
Marquês de Pombal, convocou os melhores arquitetos que planejaram o traçado que
existe até hoje.
O resultado da história que você conhece nos museus está nas ruas: uma
cidade moderna, com traçado geométrico, prédios padronizados e bem baixos para
resistir a um novo terremoto que nunca mais aconteceu.
É a Baixa de Lisboa que encanta a todos e que nasceu de uma tragédia.
Dizem que o dinheiro para financiar tudo isso veio do ouro de Minas Gerais e
isso aumentou a revolta brasileira que levou a Inconfidência Mineira e
finalmente a Independência do Brasil. Isso é história para outra crônica.
Tufão 'Man-yi' leva fortes
chuvas e ventos ao Japão e põe país em alerta
Autoridades
alertam para inundações em várias regiões do país.
Área da usina nuclear de Fukushima também enfrentará a tormenta.
O tufão "Man-yi"
chegou nesta segunda-feira (16l) ao Japão, com fortes chuvas e ventos de mais
de 160 km/h. A tormenta levou o governo a ativar alertas de inundações em
várias regiões do país, inclusive na área da usina nuclear de Fukushima.
Centenas de voos domésticos foram cancelados.
A Agência Meteorológica do
Japão alertou para "fortes chuvas sem precedentes" e pediu aos
cidadãos que tomem precauções. As autoridades ordenaram a retirada de milhares
de pessoas em várias províncias do centro do país.
A tempestade tropical chegou
ao território japonês antes das 8h (20h de domingo, 16, em Brasília). A
tormenta atingiu a cidade de Aichi, no Centro do país, e se dirige para
noroeste, onde está localizada central atômica de Fukushima, a uma velocidade
de 45 km/h.
Cerca de 200 voos foram
cancelados, principalmente saindo de Tóquio. Além disso, as fortes chuvas e
ventos causaram a suspensão dos serviços de trem-bala em pelo menos duas
linhas, informou a agência "Kyodo".
No início da tarde as
autoridades anunciaram um balanço de quatro desaparecidos e 65 feridos.
Centenas de casas estavam inundadas ou foram atingidas por deslizamentos de
terra.
O tufão Man-yi é o 18º da
temporada asiática.
Fonte: Jornal Hoje
Entenda a guerra civil da
Síria
Governo de Assad
encara rebelião armada e possível ataque dos EUA.
Conflito tem mais de 110 mil mortos, caos humanitário e crise de refugiados.
A República Árabe Síria enfrenta, desde março de 2011, uma guerra
civil que já deixou pelo menos 110 mil mortos, destruiu a infraestrutura do
país e gerou uma crise humanitária regional.
Acuados pelo conflito, mais de 2 milhões de sírios
deixaram o país rumo às nações vizinhas, provocando uma onda de refugiados e
aumentando a instabilidade política da região. Além das pessoas que cruzaram as
fronteiras, há ainda 4,25 milhões de sírios que se deslocaram dentro do país.
O contestado presidente Bashar al-Assad, da minoria
étnico-religiosa alauíta, enfrenta há quase três anos uma rebelião armada que
tenta derrubá-lo - e agora, também a perspectiva de sofrer uma ação militar
liderada pelos Estados Unidos, após um suposto ataque químico atribuído a seu
regime que, segundo os EUA, matou pelo menos 1.429 civis.
No início, a rebelião, localizada na cidade de
Daraa, tinha um caráter pacífico, com a maioria sunita -que se considera
prejudicada pelo governo- e a população em geral reivindicando mais democracia
e liberdades individuais, inspirados pelas revoluções da chamada
"Primavera Árabe" no Egito e na Tunísia.
Os manifestantes também acusavam o governo de
corrupção e nepotismo.
Em um episódio na cidade, crianças que pichavam
muros teriam sido presas e torturadas, o que gerou revolta.
Aos poucos, com a repressão violenta das forças de
segurança, os protestos foram se espalhando pelo país e se transformando em uma
revolta armada, apoiada por militares desertores e por grupos islamitas como a
Irmandade Muçulmana, do Egito e radicais com o grupo Al-Nursa, uma franquia da
rede Al-Qaeda, com o objetivo de derrubar o regime.
Assad se recusou a renunciar, mas fez concessões
para tentar aplacar os manifestantes. Encerrou o estado de emergência, que
durou 48 anos, fez uma nova Constituição e realizou eleições multipartidárias.
Mas as medidas não convenceram a oposição, que
continuou combatendo e exigindo sua queda. A mediação de paz feita pela ONU,
inicialmente com o ex-secretário-geral Kofi Annan e depois com o diplomata
Lakhdar Brahimi, também fracassaram.
O regime argumenta que a rebelião é insuflada por
terroristas internacionais, com elos com a rede Al-Qaeda, cujo objetivo é criar
o caos, e que está apenas se defendendo para manter a integridade nacional.
O conflito se generalizou pelo país e tem sido
marcado por derrotas e vitórias militares dos dois lados, e pelo grande número
de mortes, apesar de o governo ter ganho terreno nas últimas semanas.
A fragmentada oposição síria tenta se organizar
para uma possível tomada de poder, mas queixa-se de falta de apoio das
potências ocidentais, que se mostram reticentes em entrar no campo de batalha.
A guerra civil síria reviveu as tensões da Guerra
Fria entre Ocidente e Oriente, por conta do apoio da Rússia ao regime sírio.
Fonte: Jornal Hoje