terça-feira, 22 de outubro de 2013

A 3ª edição do nosso Jornal Virtual acabou de chegar! Recheada com as notícias mais atuais sobre o Brasil e o mundo relacionadas á Geografia e a História. Boa leitura!

Novo relatório climático reforça visão de que homem causa aquecimento

Painel da ONU divulgou quinto relatório sobre o clima nesta sexta-feira.
IPCC considera responsabilidade humana 'extremamente provável'.



O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC na sigla em inglês, divulgou nesta sexta-feira (26) um novo relatório que aumenta o grau de certeza dos cientistas em relação à responsabilidade do homem no aquecimento global.

Chamado de "Sumário para os Formuladores de Políticas", o texto afirma que há mais de 95% (extremamente provável) de chance de que o homem tenha causado mais de metade da elevação média de temperatura registrada entre 1951 e 2010, que está na faixa entre 0,5 a 1,3 grau - a edição anterior falava em mais de 90%.
O documento apresentado em Estocolmo, na Suécia, em conferência científica realizada ao longo desta semana, mostra também que o nível dos oceanos aumentou 19 centímetros entre 1901 e 2010, e que as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso aumentaram para "níveis sem precedentes em pelo menos nos últimos 800 mil anos".
O novo relatório diz ainda que há ao menos 66% de chance de a temperatura global aumentar pelo menos 2 ºC até 2100 em comparação aos níveis pré-industriais (1850 a 1900), caso a queima de combustíveis fósseis continue no ritmo atual e não sejam aplicadas quaisquer políticas climáticas já existentes.
Os 259 pesquisadores-autores de várias partes do mundo, incluindo o Brasil, estimam ainda que, no pior cenário possível de emissões, o nível do mar pode aumentar 82 centímetros, prejudicando regiões costeiras do planeta, e que o gelo do Ártico pode retroceder até 94% durante o verão no Hemisfério Norte (veja abaixo uma tabela com os eventos climáticos possíveis, segundo os cientistas).
Trata-se da primeira parte de um conjunto de dados que servirá de base para as negociações climáticas internacionais. A última versão saiu em 2007, quando o estudo rendeu ao painel de especialistas o Prêmio Nobel da Paz. O primeiro capítulo divulgado nesta sexta, de um total de três, aborda A Base das Ciências Físicas. As demais partes serão publicadas em 2014.

Fonte: G1


Incêndio florestal pode ter relação com mudança do clima, diz ONU

Austrália debate existência de vínculo entre queimadas e aquecimento.



Bombeiros tentam conter foco de incêndio em localidade a oeste de Sydney nesta terça-feira (22) (Foto: Rob Griffith/AP)
Os incêndios florestais estão ligados ao aquecimento global e a ondas de calor cada vez mais intensas, informou nesta terça-feira (22) Christiana Figueres, secretária-executiva das Nações Unidas para o clima em uma entrevista concedida à CNN.
As declarações vieram à tona em um momento de acalorado debate na Austrália sobre a existência de um vínculo entre o aquecimento global e os incêndios, uma vez que o premier australiano, Tony Abbott, um cético do clima, chegou a descrever a ciência que atribui as alterações nas temperaturas do planeta às atividades humanas como uma "idiotice absoluta".


Consultada sobre o assunto, Christiana disse que existe um vínculo e prosseguiu informando que a "Organização Meteorológica Mundial não estabeleceu um vínculo direto entre este incêndio e as mudanças climáticas. Ainda. Mas o que é absolutamente claro é que a ciência nos diz que há um aumento de ondas de calor na Ásia, Europa e Austrália, e que elas vão se manter em intensidade e frequência".
Dados do Serviço de Meteorologia da Austrália mostram que 2013 caminha para se tornar o ano mais quente do país, superando o recorde anterior de 2005, segundo pesquisadores da organização sem fins lucrativos Climate Council.
De acordo com a instituição, o mês passado foi o setembro mais quente já registrado na Austrália, com temperaturas médias nacionais 2,75 graus mais quentes do que a média de longo prazo.
Existem no país discussões sobre a contribuição das mudanças climáticas para os incêndios sem controle a oeste de Sydney, que até agora destruíram centenas de casas e deixaram um homem morto. Figueres disse que a decisão de Abbott de anular uma taxação sobre emissões de carbono, projetada para combater as mudanças climáticas, terá um elevado preço político.
"Na verdade, já estamos pagando o preço do carbono", afirmou. "Estamos pagando o preço com incêndios florestais, estamos pagando o preço com secas".
Figueres pediu ação para enfrentar as crescentes emissões de gases de efeito estufa. "Poderíamos, como humanidade, adotar ações vigorosas e poderíamos ter um cenário muito, muito diferente. Este é o cenário que vale a pena examinar", acrescentou.
"Temos muito pouco tempo", acrescentou. "O importante é que nós ainda temos tempo, embora à medida que nós nos atrasarmos, estaremos fechando a janela para nós mesmos", concluiu.

Fonte: G1


STF decidirá se regras de reserva em RR valem para todo país, diz relator

Corte validou demarcação da Raposa Serra do Sol e criou regras gerais.
Tribunal vai avaliar nesta quarta recursos de índios, produtores e PGR.



O ministro Luís Roberto Barroso, relator de processo no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso Raposa Serra do Sol, informou que o tribunal deve decidir nesta quarta-feira (23) se as regras de demarcação adotadas para a reserva de Roraima devem ser aplicadas em todas as outras terras indígenas do país.
Quatro anos e meio depois de validar a demarcação da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, o Supremo voltará a analisar recursos de produtores rurais, índios e da Procuradoria-Geral da República (PGR) que questionam pontos da decisão, na qual a corte fixou regras gerais sobre as terras reservadas aos índios no país.
Em março de 2009, após uma série de conflitos entre indígenas e fazendeiros, o Supremo determinou a saída imediata dos produtores de arroz e não índios que ocupavam a reserva de Roraima.

Índios da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima,
durante julgamento no STF sobre a demarcação da
área (Foto: Antônio Cruz/arquivo/Agência Brasil)
A Advocacia-Geral da União (AGU) chegou a publicar no ano passado uma portaria regulamentando a demarcação de terras com base na decisão do Supremo, mas suspendeu sua aplicação até que o tribunal avaliasse os recursos. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirmou na segunda (21) que, caso a Suprema Corte mantenha o entendimento adotado no julgamento da reserva da Região Norte, a validade da portaria será retomada.
Barroso advertiu que seu voto será "longo", porém, o magistrado espera que a questão seja definida ainda nesta quarta.
"São sete embargos. Dá para terminar [nesta quarta], se depender de mim. O voto é longo porque tem que responder muita coisa, porém, eu não vou falar longamente. Têm muitas perguntas específicas, do tipo: como ficam as igrejas que estão lá, como ficam os não-brancos que estão lá mas são aceitos. Têm muitas coisas, mesmo assim, eu pretendo ser breve", explicou o ministro.

Condições impostas pelo STF
O tribunal estabeleceu 19 condições a serem verificadas em todas as terras indígenas demarcadas no território nacional, entre elas uma que exige dos índios que obtenham permissão do poder público para o garimpo em suas terras; outra autoriza intervenções de interesse da Política de Defesa Nacional na terra indígena e a atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal no local sem prévia consulta aos Índios ou à Fundação Nacional do Índio (Funai); além dessas, há regra que autoriza a construção de vias de transporte caso seja de interesse público.
O Supremo também determinou que os índios permitam a entrada de visitantes e pesquisadores não índios na área de conservação ambiental, não cobrem tarifas para permitir a entrada nas terras e não implantem estabelecimentos comerciais nas reservas.
A Suprema Corte impediu ainda o governo de cobrar qualquer tipo de imposto ou taxa nas terras indígenas e, por fim, proibiu a ampliação da terra indígena já demarcada.
Diante das condicionantes, foram apresentados vários embargos de declaração (recursos que questionam decisões do Supremo). Esses recursos serão analisados pelo Supremo com uma nova composição, cinco ministros diferentes – Luiz Fux no lugar de Menezes Direito, Rosa Weber no lugar de Ellen Grace, Teori Zavascki no lugar de Cezar Peluso e Luís Roberto Barroso no lugar de Ayres Britto.
O ministro Dias Toffoli, que assumiu a cadeira de Menezes Direito, era o advogado-geral da União à época do julgamento da demarcação e deve se declarar impedido de julgar os recursos.

Argumentos dos recursos
O recurso da Procuradoria-Geral da República ressalta que as condicionantes do Supremo não deveriam ter sido fixadas sem debate prévio da sociedade e que a definição de normas fere o princípio da separação de poderes. Para a PGR, as condicionantes ultrapassam o tema do processo, que é a demarcação da reserva Raposa Serra do Sol.
Ainda na avaliação da Procuradoria, as condicionantes priorizam os interesses do poder público e ofendem os direitos das comunidades indígenas. O recurso aponta ainda que algumas das determinações "podem gerar efeitos nefastos sobre a vida das comunidades, afetando a sua cultura e suas tradições". Outro questionamento é que não pode se determinar como impossível a ampliação da terra demarcada, uma vez que há previsão legal para que isso ocorra.
Comunidades indígenas questionam a obrigatoriedade de terem que obter permissão para a atividade de garimpo em suas próprias terras e também são contra a desobrigação de consulta prévia em casos de interesse público.
O governo de Roraima também recorreu da decisão e afirmou que o STF não estabeleceu como seria sua atuação na reserva Raposa Serra do Sol, em relação aos serviços públicos como saúde e educação.
O ex-senador Augusto Botelho também recorreu em defesa dos proprietários rurais e afirmou que há imóveis particulares com propriedade privada reconhecida por sentença judicial dentro do local.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) afirmou em recurso que há omissões em relação às pessoas miscigenadas, se elas podem permanecer na reserva, além de templos religiosos já construídos e escolas mantidas na área pelo poder público. O parlamentar sustenta que é preciso garantir a passagem pela terra por se tratar de única ligação entre Boa Vista e a cidade de Pacaraima.

Fonte: G1

Desmatamento no Brasil: o verde em perigo
Mapas e fotografias ajudam jovens do 7° e 9° ano a refletir sobre as causas da destruição de nossos principais biomas

OCUPAÇÃO IRREGULAR - Represa Billings, em São Paulo: vítima da expansão urbana.

O assunto não sai dos jornais: o Brasil está perdendo áreas verdes. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais estima que 17% da Floresta Amazônica tenha desaparecido do mapa aproximadamente 700 mil quilômetros quadrados, uma área em que caberiam os estados de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Mas não é só ela: 93% da Mata Atlântica não existe mais, e o cerrado encolheu 40% nos últimos dez anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os fatores que contribuem para esse quadro preocupante têm como origem a urbanização, o desmatamento para a abertura de estradas e a expansão da agropecuária.
Além de causar o empobrecimento da biodiversidade e contribuir para a concentração de gás carbônico na atmosfera, o fim das formações naturais destrói o hábitat de insetos e outros animais, que se tornam vetores de doenças, e ameaça os mananciais. Estudar essa questão e refletir sobre ela com base na leitura de mapas é a proposta do projeto didático que acompanha esta reportagem.

Veias abertas

Na Amazônia, a devastação se intensificou na década de 1970, quando o governo estimulou a ocupação da Região Norte, incentivando a população de outras localidades a desbravar a floresta. Assim, estradas foram abertas para facilitar o acesso. Adriana Ramos, coordenadora do Instituto Socioambiental, afirma que 75% da degradação ambiental ocorreu numa faixa de 100 quilômetros de largura ao longo das rodovias.

Já o cerrado tem na cultura de soja a principal causa de seu desaparecimento. A organização não-governamental Conservação Internacional estima que o Brasil pode perder essa formação vegetal até 2030 se o modelo de desenvolvimento do país for mantido. Mato Grosso concentra a maior área plantada. "A falta da mata original e o uso de agrotóxicos agridem os afluentes do Rio Amazonas que nascem ali, afetando a quantidade e a qualidade das águas", avisa o biólogo Mário Barroso, gerente da entidade.
A Mata Atlântica, por sua vez, foi deteriorada pelos procedimentos usados na extração do ouro no início da colonização e, posteriormente, substituída por plantações de cana-de-açúcar e de café. Hoje a preocupação é a expansão urbana, especialmente na costa do Sudeste. Sem fiscalização, as áreas são preenchidas por propriedades irregulares, o que causa excesso de lixo, poluição dos mananciais, falta de água e exclusão social.
Toda discussão facilita o entendimento sobre o que é desenvolvimento sustentável e leva os alunos a refletir sobre ações de preservação ambiental que diminuam o impacto causado pelo homem.

Fonte: Revista Nova Escola


Novo estudo estima surgimento dos primeiros faraós no Antigo Egito


Valendo-se de uma vasta gama de ferramentas, arqueólogos anunciaram ter detectado o momento crucial na História em que o Egito emergiu como um Estado único.



Especialistas discutem há décadas quando foi que os turbulentos Alto e Baixo Egito se unificaram sob uma liderança única e estável pela primeira vez. Estimativas convencionais, baseadas na evolução dos estilos das cerâmicas encontradas em sítios funerários humanos, variam imensamente, de 3.400 a 2900 a.C.
Mas, uma equipe de cientistas chefiada por Michael Dee, da Universidade de Oxford, ampliou os métodos usados para estimar as datas e descreveu o método em artigo publicado no periódico Proceedings of the Royal Society A. Eles usaram medições de radiocarbono em mais de 100 amostras de cabelo, ossos e plantas encontrados em sítios funerários e atualmente mantidos em coleções de museus.
As evidências arqueológicas e de radiocarbono foram, então, agrupadas em um modelo matemático, que calculou a ascensão do rei Aha - o primeiro de oito soberanos dinásticos do Egito antigo - como tendo ocorrido entre 3.111 e 3.045, com probabilidade de 68%.
Este período foi crítico na História mundial, pois marcou a emergência de uma civilização duradoura no hemisfério ocidental, que ocorreu quando as pessoas começaram a se assentar permanentemente às margens do rio Nilo e desenvolveram a agricultura, fornecendo um excedente que impeliu o comércio.
"As origens do Egito começaram um milênio antes da construção das pirâmides, e é por isso que nosso entendimento de como e por que este Estado poderoso se desenvolveu se baseia unicamente em evidências arqueológicas", explicou Dee.
"Este novo estudo fornece nova datação por radiocarbono que restaura a cronologia dos primeiros soberanos dinásticos do Egito Antigo, e sugere que o Egito se formou muito mais rapidamente do que se pensava anteriormente", acrescentou.
Segundo o estudo, Aha e seus sete sucessores governaram um território que se espalhou por uma área similar ao Egito atual, com fronteiras formais com Aswan ao sul, o Mar Mediterrâneo ao norte e a atual Faixa de Gaza a leste.
Fonte: Café História
Sítio arqueológico é descoberto atrás da antiga Estação Leopoldina

·         Relíquias da família imperial estavam no subterrâneo do terreno, numa antiga área de descarte.




RIO — O design anatômico lembra as escovas de dentes vendidas nas farmácias. No lugar do plástico e das cerdas macias, porém, marfim cuidadosamente esculpido e espaços para tufos de pelo de porco. No cabo, uma inusitada inscrição em francês: “S M L’Empereur du Brésil” (sua majestade o imperador do Brasil). Descartável para presidentes e monarcas de hoje em dia, o item de higiene bucal e imperial muito provavelmente foi usado por dom Pedro II. Estava guardado há mais de um século no subterrâneo do terreno atrás da antiga Estação Leopoldina, no Centro.

É apenas uma entre milhares de relíquias que brotaram de um enorme sítio arqueológico explorado silenciosamente desde março por uma equipe de 26 profissionais e aberto pela primeira vez à visita de repórteres. O trabalho convive com o ritmo frenético de um canteiro de obras da Linha 4 do metrô, que financia a pesquisa. Ainda em fase de escavação — a análise criteriosa das peças será feita entre 2014 e 2015 —, as trincheiras já reconstituem hábitos sociais do século XIX, principalmente da elite e da família imperial, que usavam a região como área de descarte. Há, em menor número, itens dos séculos XVII e XVIII. Ao todo, são cerca de 200 mil objetos ou fragmentos localizados, 90% deles do século XIX.
— Não temos motivos para não acreditar que a escova foi produzida para o imperador, para a imperatriz ou para alguma princesa. A cerda de pelo de porco se perdeu, mas a escova sobrou — conta o arqueólogo e historiador Claudio Prado de Mello, que coordena a equipe.

Fonte: Café História



A professora de Geografia, Elizabeth trabalhou neste último bimestre com seus alunos a região do Nordeste brasileiro. Eles estudaram sobre a geografia, os aspectos econômicos, históricos, sociais e naturais desta parte do território pertencente ao Brasil e para finalizar, os alunos tiveram que ilustrar uma música que representasse a região Nordeste e eles escolheram a bela canção Asa Branca do eterno e consagrado compositor popular brasileiro Luis Gonzaga que fala sobre a seca que afeta essa região e que causa muitos problemas á população como a música mesmo diz: "Por falta d'água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão" . Mas mesmo com tantas dificuldades o povo nordestino não perde a alegria de viver e continua lutando bravamente a cada dia. Abaixo as ilustrações feitas pela alunas Nickolle, Rilary, Ana Vitória e Beatriz sobre essa música.








Quando olhei a terra ardendo

Qual a fogueira de são joão
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu preguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação




Que braseiro, que fornalha
                                                             Nem um pé de prantação
                                                        Por falta d'água perdi meu gado
                                                           Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado
                                                           Morreu de sede meu alazão



Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus rosinha
Guarda contigo meu coração

Então eu disse, adeus rosinha
Guarda contigo meu coração




Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão




Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração


Letra: Luis Gonzaga
Ilustrações: Nickolle














Rilary Elizabete Brasil do Nascimento
7° ano "D"












Ana Vitória L. do Nascimento
7° ano "A"




















Beatriz de Souza Mendonça
7° ano "A"

Esta é mais uma edição do nosso Jornal Virtual que traz para você as notícias mais atuais do Acre, do Brasil e do mundo sobre economia, meio ambiente e tudo que tem haver com a Geografia e a História. Boa leitura!

Desemprego nos EUA tem leve queda em setembro, para 7,2%

Índice estava em 7,3% em agosto, diz Departamento do Trabalho.
Foram criadas 148 mil vagas, número menor do que as 169 mil de agosto.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos registrou leve queda em setembro, para 7,2%, recuo de 0,1 ponto percentual sobre o patamar de 7,3% em agosto, divulgou nesta terça-feira o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
Desde junho, o índice acumula recuo de 0,4 ponto percentual, destaca a divulgação.
A folha de pagamentos excluindo o setor agrícola cresceu em 148 mil vagas no mês passado, abaixo, contudo, das 169 mil criadas em agosto.

Com isso, o número de desempregados ficou em 11,3 milhões de pessoas. A queda no número de desempregados é de 522 mil desde junho, diz o departamento.
De acordo com a divulgação, o emprego cresceu na construção, no comércio atacadista e no setor de transportes e armazenagem.
A criação de postos de trabalho não-agrícola nos Estados Unidos cresceu menos do que o esperado em pesquisa da Reuters, que estimava ter aumentado em 180 mil em setembro, diz a agência.

Divulgação atrasada
O Departamento do Trabalho divulga seu relatório mensal mais de duas semanas mais tarde do que o inicialmente previsto, devido à paralisação parcial do governo federal daquele país no início deste mês.
Os dados geralmente definem o tom dos mercados financeiros globais, mas economistas ponderaram que a paralisação diminuiu sua importância, com a opinião generalizada de que as autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) vão adiar a redução do programa de estímulo até que fique mais clara a magnitude do dano econômico causado pela batalha política sobre o orçamento, diz a Reuters.
As autoridades do Fed se reunirão na próxima semana para discutir a política monetária. Eles surpreenderam os mercados no mês passado ao manter o programa de compra de títulos ao ritmo atual de US$ 85 bilhões por mês, dizendo que queriam ver mais evidências de uma recuperação sólida.

Fonte: G1



Conceitos que você precisa saber para entender as notícias sobre o meio ambiente.
O que é o Efeito Estufa


Normalmente, a energia luminosa solar (radiação infravermelha) que chega ao planeta Terra é divida: uma parte é refletida diretamente de volta ao espaço, ao atingir o topo da atmosfera terrestre; a outra é absorvida pelos oceanos e pela superfície da Terra, promovendo o seu aquecimento. Desta segunda parte, uma parcela também seria irradiada de volta ao espaço, mas é bloqueada pela presença natural de determinados gases na atmosfera. O efeito estufa é, pois, um fenômeno natural que possibilita a vida na Terra, uma vez que sem a presença destes gases, a temperatura média do planeta seria muito baixa (cerca de 18ºC negativos). Esta troca de energia entre a superfície e a atmosfera proporciona uma temperatura média global, próxima à superfície, ideal ao desenvolvimento da vida (14ºC).
Entretanto, o efeito estufa se torna um problema -- que se pode tornar catastrófico -- quando é agravado. A mudança na concentração dos gases estufa desestabiliza a troca natural de energia (calor), o que, por sua vez, é causa do fenômeno conhecido como aquecimento global.
Essas mudanças ocorrem, principalmente, em função do aumento insustentável das emissões de gases de efeito estufa pelas atividades humanas. A poluição desde a Revolução Industrial do século XVIII até os dias atuais, tornou mais espessa a camada de gases na atmosfera. Essa camada torna o efeito estufa mais intenso, impedindo que fração cada vez maior da energia solar seja dispersa. O espessamento da camada gasosa captura quantidades maiores de calor e luz, semelhante a uma estufa de vidro para plantas, daí o nome do fenômeno.
O efeito estufa leva ao aquecimento global. E a partir deste o derretimento das calotas polares, "gelos eternos" e de geleiras, que eleva o nível das águas, submergindo ilhas e áreas litorâneas densamente povoadas; o aquecimento exagerado das regiões tropicais e subtropicais acelera a desertificação e a proliferação de insetos nocivos à saúde humana e animal; a destruição de habitats naturais provoca a extinção de espécies vegetais e animais; alterações climáticas que fazem multiplicar períodos de seca, inundações, furacões, tornados e tsunamis.
Gases de efeito estufa
·         Vapor d'água (H2O). Encontra-se em suspensão, principalmente, nas camadas baixas da atmosfera (Troposfera), cobrindo uma faixa vertical de cerca de 5 km.
·         Dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2). É emitido como resultado das inúmeras atividades humanas, como o uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural). A quantidade deste na atmosfera aumentou 35% desde a era industrial. O CO2 é utilizado como referência para classificar o poder de aquecimento global dos demais gases de efeito estufa. A medição de variação do CO2 na atmosfera iniciou-se no final da década de 1950 no observatório de Mauna Loa no Havaí.
·         Gás metano (CH4). Produzido pela decomposição da matéria orgânica. É abundante em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas, e também pela criação de gado (a pecuária representa 16% das emissões mundiais de gases de efeito estufa) e cultivo de arroz. Com poder de aquecimento global 21 vezes maior que o dióxido de carbono.
·         Óxido nitroso (N2O). A emissão deste gás resulta, principalmente, do tratamento de dejetos animais, do uso de fertilizantes, da queima de combustíveis fósseis e de alguns processos industriais. Possui um poder de aquecimento global 310 vezes maior que o CO2;
·         Gases fluorados. São poderosos gases de efeito estufa sintéticos emitidos a partir de uma variedade de processos industriais. Hexafluoreto de enxofre (SF6) é utilizado principalmente como isolante térmico e condutor de calor; Hidrofluorcarbonos (HFCs) são utilizados como substitutos dos clorofluorcarbonos (CFCs) em aerossóis e refrigeradores; Perfluorcarbonos (PFCs) são utilizados como gases refrigerantes, solventes, propulsores, espuma e aerossóis. Gases fluorados são por vezes usados como substitutos para substâncias que destroem o ozônio estratosférico (por exemplo, os clorofluorocarbonetos, hidroclorofluorcarbonos, e halons). Esses gases são normalmente emitidos em quantidades menores, mas porque eles são potentes gases de efeito estufa, eles são muitas vezes referidos como gases de alto potencial de aquecimento global.
Embora o processo da queima de combustíveis fósseis tenha criado condições para a melhoria da qualidade de vida da humanidade, produz como resíduo o dióxido de carbono e outras substâncias químicas, também muito poluidoras.
Desta forma, o enfrentamento das disputas relativas ao aquecimento global gerado pelo efeito estufa, assim como da questão ambiental em geral, requer uma mudança nos próprios fundamentos da economia, com alteração dos nossos hábitos de consumo e da nossa relação com a natureza.
Fonte: Oeco
O novo Código Florestal não pode cair no limbo


Vista da Mata Atlântica que cobre a Serra do Mar. Sobrou pouco, será que o novo Código será usado para recuperá-la? 

Em 25 de maio último completou um ano o novo Código Florestal (Lei no. 12.651, alterada pela Lei no. 12.727, de 17-10-2012), legislação complexa, minuciosa, extensa (84 Artigos, com inúmeros Parágrafos e Incisos) e de difícil execução e fiscalização. Razão de demorados e acirrados debates entre ruralistas e ambientalistas, e considerado ruim por muitos analistas, o texto final do Código parece ter desgostado ambos os lados, fato que de algum modo indica certo grau de equilíbrio nas suas determinações.
Passível de críticas sob distintos aspectos, sua mais aparente incongruência aparenta repousar nos Arts. 61-A e 61-B, em que um tratamento diferenciado favorável é dado àqueles que descumpriram o antigo Código de 1965 até 22-07-2008, data do Decreto no. 6.814 (alterado pelo Decreto no. 6.686, de 10-12-2008), que muito tardiamente dispôs sobre as infrações e sanções ao meio ambiente, parte das quais decorrentes do não cumprimento do código então vigente. A esses infratores foram feitas exigências consideravelmente mais suaves do que as contidas no novo código para todos os demais, algumas delas ridículas, como por exemplo a aceitação de que propriedades com até um (1) módulo fiscal devem "reflorestar" as margens dos rios naturais com uma fileira de árvores de apenas cinco metros de largura, obviamente inútil para conter a erosão. Os proprietários que entre 15-09-1965, data do código anterior, e 22-07-2008 destinaram parte de suas terras ao cumprimento exato da legislação então válida ficaram evidentemente lesados.
Sob o ponto de vista ambientalista, entretanto, a nova legislação apresenta alguns aspectos dignos de apreciação favorável. Ressaltam dentre eles a reafirmação do conceito de que as florestas e a vegetação nativa são bens de interesse comum exercendo-se sobre eles o direito de propriedade com as restrições dispostas em lei, e o comprometimento com a preservação do patrimônio vegetal e com a biodiversidade (Arts. 1º-A e 2º).
Criticada por não poucos ruralistas, a manutenção do conceito de Áreas de Preservação Permanente – APP (Cap. II) e de Reservas Legais – RL (Cap. IV) constituiu sem dúvida decisão alvissareira, embora tenham recebido diversas limitações discutíveis. Mas, deve-se lembrar sempre que as áreas a serem reflorestadas para cumprimento destas determinações jamais reconstituirão integralmente o bioma original eliminado, cuja complexidade ecológica não permite completa recomposição. Mesmo assim, elas atendem à restauração dos principais serviços ecológicos das florestas que substituíram, para benefício dos próprios ruralistas. Se o Código de 1965 tivesse sido cumprido quanto às APPs e RLs, a Mata Atlântica, um repositório de imensa riqueza biológica hoje desfalcada, não estaria reduzida a cerca de apenas 8,5%, com incalculável perda de patrimônio natural.
A criação do Cadastro Ambiental Rural – CAR, obrigatório para todas as propriedades (Art. 29) é também um preceito básico essencial - infelizmente até agora não aplicado de fato – que permitirá, ou pelo menos facilitará, um fiscalização efetiva do cumprimento das exigências legais, delimitando permanentemente as áreas destinadas às APPs e RLs. No Código é prevista a exigência de que no prazo de cinco (5) anos as instituições financeiras só concederão créditos agrícolas às propriedades cadastradas no CAR (Art. 78-A).
Importantíssimo também é ter-se determinado com clareza a total preservação dos manguezais arbóreos em toda a sua extensão (Art. 4º - Inc.VII). O Código de 1965 os definia de forma confusa e imprecisa, suscitando dúvidas sobre a exigência de sua preservação. Os manguezais são ecossistemas importantíssimos como berçário de grande parte da vida marinha, incluindo pescado de elevado valor econômico. Lamentável, porém, foi haver-se permitido que as atividades de carcinocultura e de produção de sal, exercidas até 22-07-2008, pudessem continuar atuando nas áreas de apicuns, posto que na realidade muitas dessas áreas instalaram-se parcialmente em manguezais (Art.11-A).
A repetição da proibição do uso do fogo na vegetação, exceto quando autorizado em lei, é também muito louvável (Art.39). Contudo cabe destacar que, na verdade, esta foi uma das determinações menos respeitadas do antigo Código.
De muito significativa importância é destacar a exigência de que os Chefes do Poder Executivo da União, dos Estados e do Distrito Federal devem implantar no prazo máximo de dois (2) anos Programas de Regulamentação Ambiental – PRA (Art. 59). Isto alimenta-nos a esperança de que os reflorestamentos ora determinados na nova legislação sejam executados de forma programada e, como tal, fiscalizados. Mas, cabe-nos indagar se, após um ano de vigência do novo Código, algo dessas programações já foi executado.
Evidentemente não é exequível neste limitado espaço disponível fazer comentários mais completos sobre o novo Código, mas os pontos acima ressaltados apontam alguns de seus aspectos favoráveis à conservação da natureza e de suas riquezas, tão úteis e tantas vezes não reconhecidas e desprezadas. Como lembrava Einstein, a natureza quando agredida não se defende; apenas se vinga. Aí está a exacerbação das secas, das inundações, da erosão e das extinções de espécies para confirmá-lo.
Os Códigos Florestais anteriores, de 1934 e de 1965, legislações mais simples, nunca foram plenamente obedecidos e deles a fiscalização falhou deploravelmente. Resta agora saber se o novo Código, tão prolixo e complexo, objeto de tantas discussões e concessões mútuas, merecerá maiores cuidados daqueles que são responsáveis pelo seu correto cumprimento.
A ocorrência de desastres naturais no Brasil aumentou 268% na década de 2000
Entre os principais desastres com aumento de incidência estão os que mais geram vítimas fatais, como as inundações e os movimentos de massa
A primeira década do século XXI foi a mais quente da história da Terra, desde o início das medições modernas, em 1850. Como já dizia o cientista Newton, toda ação provoca uma reação e o aumento sem precedentes da temperatura, entre 2001 e 2010, resultou na maior incidência de eventos climáticos extremos, em todo o mundo.
No Brasil, não foi diferente. A ocorrência de desastres naturais aumentou 268% na década de 2000, em comparação aos 10 anos anteriores. Os dados foram divulgados por Rafael Schadeck, chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad),durante a1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas (Conclima), no dia 10 de setembro.
O país apresentou crescimento em todos os tipos de desastres naturais característicos do continente americano, como mostra o gráfico abaixo, do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais. “O que mais preocupa é que, entre os desastres que mais tiveram aumento de incidência, estão as inundações e osmovimentos de massa, como deslizamentos, que são os que mais geram vítimas fatais”, afirma Schadeck. Segundo ele, entre 1991 e 2010, cerca de 2.500 pessoas morreram no Brasil por conta do problema, principalmente na região sudeste.

Gráfico do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais


ÊTA, SECURA!
Apesar de matar menos gente, secas e estiagens também estão castigando os brasileiros e, sobretudo, os nordestinos. Dos mais de 96 milhões de cidadãos impactados pelos desastres naturais nos últimos 20 anos no país, 50,34% foram vítimas da falta de água.
Marcos Freitas, da Agência Nacional de Águas (ANA), que também esteve presente no evento, considerou a atual situação grave. “A duração média do período de seca no semiárido é de 4,5 anos e estamos só no segundo ano. Além disso, o período de chuvas no Nordeste já ficou para trás em 2013. A partir de agora, a tendência são reservatórios cada vez mais vazios ”, alerta.
Por enquanto, cerca de 4.500 caminhões-pipa circulam pelo Nordeste para tentar dar conta da falta de água gerada pela seca. “Sabemos que não é a melhor solução, mas é a única em curto prazo capaz de salvar vidas”, diz Schadeck. Ele aproveitou para destacar o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado em agosto de 2012 pelo governo brasileiro, que promete investir R$ 18,8 bilhões para a questão até 2014, sobretudo na área de prevenção.
Fonte: Oeco

Estudo diz que risco de seca no sul da Amazônia é maior do que se pensava
Medições indicam que época seca cresce uma semana por década.
Pesquisadores afirmam que ação humana é possível causa.

Mapa mostra em cor avermelhada as áreas do sul da Amazônia mais suscetíveis à seca prolongada. 


Novo estudo publicado pela revista “PNAS”, da Academia Nacional de Ciências dos EUA, alerta que a vegetação do sul da Amazônia tem um risco maior de mortalidade por causa da seca do que avalia o mais recente relatório de mudanças climáticas da ONU.
As medições de chuva apontam que, desde 1979, a estação seca amazônica tem aumentado em uma semana por década, enquanto a temporada de queimadas também tem se estendido.
O trabalho de Rong Fu, da Universidade do Texas, e sua equipe, contrasta fortemente com as previsões do painel climático da ONU, o IPCC, que considera que a estação seca na floresta amazônica deverá estar no máximo 10 dias mais longa até o fim do século, mesmo nos cenários mais negativos.
Segundo Fu, a duração da estação de seca é o mais importante fator de controle da floresta. “Se ela for muito longa, a floresta não sobrevive”, alerta o pesquisador. A estação de seca é importante porque o solo amazônico tem capacidade limitada de absorver água durante o período de chuvas, ou seja, a floresta tem um máximo de umidade de que disporá durante a estiagem.
Os autores acreditam que a mudança climática causada pelo homem é a explicação mais provável para o aumento da estação sec a na Amazônia, pois bloqueia a chegada de frentes frias subtropicais, que poderiam estimular a precipitação sobre a floresta, e, além disso, dificulta que o ar quente e seco próximo ao solo se misturar com massa frias e úmidas mais altas.
A Amazônia, em geral, costuma absorver carbono da atmosfera. No entanto, quando passa pro secas muito prolongadas, pode se tornar um ecossistema que libera carbono, contribuindo para o aquecimento global. Os pesquisadores alertam que, com o aumento das estações secas, esse processo pode se tornar norma, em vez de se exceção.

Fonte: G1