quarta-feira, 14 de maio de 2014

A professora Francineia, de Língua Portuguesa, pediu que seus alunos do 9° ano produzissem um artigo de opinião com o tema gravidez na adolescência. Infelizmente, a gravidez precoce tem sido cada vez mais frequente em nosso país. Leia mais sobre o assunto nas redações abaixo, produzidas pelos alunos do 9° ano "A".

A gravidez na adolescência: problema ou solução para as jovens mães

A meu ver é um problema de grande repercussão nacional. Dados do Ministério da Educação (MEC) apontam que de cada 10 adolescentes na faixa etária de 10 á 15 anos não conseguem completar o ensino fundamental e consequentemente o médio. A Região Norte lidera o Ranking, seguida da região nordeste, onde os índices são ainda mais alarmantes.
Fatores econômicos e sociais estão diretamente ligados a esses fatos, sendo que o principal deles é a gravidez na adolescência, principal responsável pela evasão escolar.
As adolescentes engravidam cada vez mais cedo, deixando a vida escolar no meio do caminho, o que é preocupante.
Meninas inexperientes com o futuro comprometido e incerto. Que diante dessa triste realidade que se veem encurraladas por atos inconsequentes da vida.
Diante desse dilema, elas se tornam mães cada vez mais cedo, impedindo muitas vezes o retorno delas á escola.
Mesmo diante de campanhas feitas pelo Ministério da Saúde (MS), que tem como público alvo as jovens ensinando-as métodos contraceptivos como o preservativo e o anticoncepcional, muitas não aderem essa concepção de ideias, além desses fatores, as adolescentes estão sujeitas as DST e AIDS.
Recentemente a ONU fez uma pesquisa na faixa etária de 14 a 25 anos que não usam nenhuma forma de prevenção. As desculpas são as mais variadas.
Em suma, isso demonstra que apesar da informação midiática, as jovens estão cada vez mais despreparadas e inconsequentes para assumir seus atos.

Luiz Henrique Teixeira do Nascimento
9° ano “A”




Gravidez na adolescência: o que os garotos têm a ver com isso?
Quando se fala em gravidez na adolescência a primeira coisa que vem á garota. Isso acontece por razões claras; a gravidez é no corpo da menina e a maior parte das responsabilidades ficará a seu cargo, como a amamentação e outros cuidados com o bebê.
No entanto, um filho não se faz sozinho e enquanto todas as atenções são voltadas para a mãe, o pai da criança, que muitas vezes também é adolescente é deixado de lado. A gravidez na adolescência não afeta apenas a garota, pois, o menino também terá de enfrentar muitas dificuldades, assumindo de uma hora pra outra o papel de adulto, digna de um verdadeiro pai de família. Caso o garoto não receba a atenção necessária, consequências graves podem surgir no futuro como a falta de participação do pai na vida do filho, o que infelizmente é cada vez mais comum nos dias de hoje.
A sociedade não se preocupa com os jovens pais. Há um certo silêncio em relação á isso. Entretanto, se calar não irá ajudar a resolver esse problema. Ninguém ousa falar nesses garotos que terão de deixar os videogames e o futebol para cuidar de seu filho. È uma mudança muito radical para acontecer tão depressa. Em vários casos o menino não é só um irresponsável inconsequente, pois ele tem sonhos, tem planos para o futuro, que são interrompidos por uma gravidez indesejável que ás vezes acontece por um pequeno descuido, mas que mudará sua vida para sempre.
A maioria dos garotos não assume seus filhos por conta da insegurança, dessa forma tornam-se indiferentes com relação ás suas parceiras, passando para elas toda a responsabilidade. Já outros têm o desejo de assumir a paternidade, porém não tem uma boa condição financeira para sustentar uma família e sofrem muita pressão, sobretudo de seus pais para não assumirem a criança.
Contudo, quando o jovem pai decide assumir seu filho ele se sente tão assustado quanto a menina, isso ocorre devido à falta de maturidade. “Os dois são despreparados, têm desejo, mas não tem noção de que possuem um corpo com capacidade reprodutiva. O problema é que não há uma lógica de acolhimento para o pai da criança. Tudo está voltado para a mãe e o garoto passa a ser o chefe, aquele que vai para a rua trabalhar, o responsável por trazer dinheiro para sustentar o bebê”, explica Jorge lira, coordenador do Instituto Papai (Programa de Apoio ao pai Jovem e Adolescente) em Recife. Isso quando a paternidade é assumida.
Não se sabe ao certo quantos são os pais adolescentes no Brasil. O que se tem conhecimento é que todo ano, nascem aproximadamente 485 mil crianças filha de mães com menos de 19 anos, informa o Ministério da Saúde. “É um muro de silêncio. Os homens nunca são ouvidos nas pesquisas.”, conclui Lira.

Rayssa Castelo Branco
9° ano “A”




Gravidez na adolescência e Abandono Escolar: Problema ou Solução?
          
Nos dias de hoje podemos ver que nas escolas há o aumento das adolescentes que engravidam logo. Esse assunto causa uma grande polêmica entre as pessoas, que comentam e discutem as suas sugestões, e, depois, com a falta de entendimento tomam decisões precipitadas e que pensam que a melhor solução é a garota sair da escola, porém, seus estudos ficarão de lado. Normalmente, as pessoas dizem para si mesmas que o abandono escolar encontrado na gravidez precoce pode ser um problema sem solução.
As adolescentes que decidem abandonar os estudos tomam essa decisão sem pensar nas consequências, pois, essa atitude irá ocasionar mudanças em seu futuro, porque a sua saída da escola vai trazer um atraso para a sua aprendizagem e conhecimentos apropriados, impedindo-as de alcançarem seus sonhos e de terem uma educação adequada. E elas só pensam em resgatar tudo que perderam depois que já abandonaram a escola e perderam muitas oportunidades que de certa forma foram dispensadas após a sua decisão imprudente.
Essas adolescentes param de estudar porque engravidam cedo, isso é fatal para todo o seu desenvolvimento por não terem adquirido o conhecimento essencial. Digo que a respeito disso, as jovens teriam de ser mais sensatas e responsáveis para não prejudicar-se e, no caso, quando estiverem grávidas, mesmo com todos os desafios e dificuldades, continuar frequentando a escola e depois da gestação voltar ás aulas; por  mais que essa porcentagem da volta ás aulas sofra baixa.

Marcelo Souza da Silva
9° ano “A”


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